Sinopse
Com mais de 35 anos, é claro que eu vivi a era da TV branco e preto, tempos em que as crianças brincavam na rua e assistir televisão era brinde pelo bom comportamento. Quando eu tinha três anos, me apaixonei por um personagem que até hoje arrebata corações: o Rin Tin Tin. Lembro da sensação mágica de assistir o seriado, vivendo as aventuras do Cabo Rusty, da alegria do belo pastor e seu latido inconfundível! Natal de 1970: enquanto o Brasil comemorava as glórias do tricampeonato de futebol, eu sentia a emoção de ganhar o meu cachorro de pelúcia, que foi solenemente batizado de Rin Tin Tin. Em tempo, meus pais não curtiam a idéia de ter um animal de estimação, por isso o Papai Noel se condoeu e transformou o meu cachorro em pelúcia cor-de-rosa. Apesar do pequeno detalhe, no meu mundo a diferença era mínima: amava aquele brinquedo mais do que qualquer coisa e fazia tudo com ele: comia, dormia, ia para a escola... A bela felpa colorida cedeu com o tempo e - apesar de hoje ele estar reduzido a um tecido ralo cobrindo a macela -, o meu Rin Tin continua comigo, fiel e companheiro! Quando abrimos esta edição de Bichos em Casa, a emoção foi maior do que qualquer outra. Nem precisei fech...
