Sinopse
Como imaginar uma biblioteca dentro de um cemitério, cercada de cruzes, jazigos e lápides?
É a história deste livro.
Quatro meninos, amigos inseparáveis, que estudam na mesma sala do sexto ano numa escola pública e gostam de ler livros, descobrem que existe uma nova biblioteca no bairro nos fundos de um cemitério.
Luís, Mário, Osmar e Paulo resolvem visitá-la e lá conhecem Aline, a jovem e encantadora bibliotecária. Ficam felizes ao descobrirem que ela não é uma alma penada.
Os meninos, então, além de conhecerem as novas histórias nos livros que emprestam da biblioteca, começam a conhecer também as histórias dos mortos enterrados no cemitério e de seus parentes que sofrem com as perdas.
Aline é uma bibliotecária voluntária, ativista da literatura, sempre inventando alguma coisa para atrair ou alcançar as pessoas do bairro e aproximá-las dos livros. O leitor vai descobrir o que se pode inventar e fazer com os livros e como eles podem transformar rotinas, proporcionar descobertas, inspirar sonhos e ideais, juntar e aproximar pessoas.
Aline e o seu namorado Ayo estão estudando para entrar na USP. Ele é slammer, poeta que disputa competições poéticas. Os dois, com a colaboração dos meninos e amigos, preparam a Festa do Dia dos Mortos, inspirada na tradição mexicana.
Já nos primeiros capítulos, o leitor se sentirá à vontade e curioso para acompanhar as aventuras dos personagens nessa biblioteca cativante, entre túmulos, cruzes e livros, e saborear o café com bolo de laranja preparados por Aline, se encantar com a desarrumação dos livros, encontrar Zé Penado, cruzar com o fantasma Jorge, conhecer as meninas Íris e Dalji, a anciã indígena Tamikuã, a Sra. Valéria, a Dona Bintu e sua Praça Adotada, o cachorro Junto, entre outros, e assim se descobrir dentro de uma história insólita, e, de repente, se ver deitado à meia-noite no gramado, sob um céu estrelado derramando estrelas cadentes, num lugar especial, que está dentro de uma cratera provocada por um meteorito que caiu na região há milhões de anos, com aldeias indígenas guaranis e a mata atlântica ao redor.
Meia-noite na biblioteca é o registro ficcional de uma biblioteca que existiu por mais de dez anos dentro de um cemitério, que ao encontrar abrigo na casa do ex-coveiro, transformou-se também numa história pulsante e arrebatadora que não para de ser contada mundo afora.
Esta primeira temporada de Meia-noite na biblioteca acontece entre outubro de 2019 e março de 2020, quando então a pandemia da Covid-19 surpreendeu o mundo e a biblioteca precisou fechar suas portas pela primeira vez.