Sinopse
As pessoas podem indagar: o que é Antroposofia? É difícil conceituá-la. Tem uma relação com a própria pessoa, com sua busca, sua entrega, seu entregar-se a outro, com o mistério do Gólgota, a ressurreição, o caminho de Rudolf Steiner, seu fundador; com nossa busca de cristicidade, a conquista do nosso centro, nosso despertar, nossa libertação, nosso caminho de iniciação; com a alegria de ser, a alegria de cantar, de compartilhar os sons e a natureza interna da música e a expressão do colorido criado, com o amor, com a redenção.
Na medicina antroposófica, ramo da Antroposofia, temos a abrangência e a humanização. Em relação à abrangência, tem que se saber dos fundamentos. Com os anos, o organismo tende a apresentar mais doenças do polo de endurecimento (sistema neurossensorial) como artrose, câncer, Parkinson, AVC, infarto, Alzheimer, diabetes mellitus e outras. A pessoa acometida busca os especialistas. Mas é necessário ter a visão do todo. Aqui entra a Medicina Antroposófica. Se tem uma, por que não terá outras? Para se fazer a prevenção em tempo e não só tratar as doenças uma a uma. Chegando à polifarmacoterapia, à incapacitação, ao extremo sofrimento. Utiliza-se do seu polo oposto, o sistema metabólico- motor (movimento, calor). E o coração, que é do meio. O calor do coração atenua o formativo da cabeça; o pensamento torna-se vivo. Fazem parte da trimembração.
Outro fator que pode endurecer é o corpo astral. O seu polo é o corpo etérico. Um, o predador; outro, seu repasto. Em condições normais, o animal e o vegetativo. Há emoções do cotidiano que podem se "tornar grandes predadores: contrariedade, ressentimento, raiva, crítica, condenação, julgamento, retaliação, vingança, discórdia. Fisiologicamente útil. Animicamente o que nos derruba.
É pelo nosso Eu, pela nossa consciência crística, pelo espiritual, que fazemos frente aos desvios do corpo astral. Foram citados dados da quadrimembração.
Quanto à humanização, resgata-se o inteiro da pessoa, em seu contexto de corpo, alma e espírito. A Antroposofia é, nas palavras de Rudolf Steiner, seu criador, "um caminho cognitivo pelo qual se estabelece sua ligação entre o que existe de espiritual no homem e no Universo".