Sinopse
A Grécia foi o berço da Filosofia como a conhecemos no mundo ocidental. Nela as primeiras indagações sobre a Ética, o caminho para a felicidade do Homem e a questão da liberdade surgiram. A partir daí, com a disseminação do Helenismo por todo o mundo, os filósofos gregos e seus discípulos tornaram-se o fio condutor na busca pela eudaimonia ou “melhor maneira de ser ou de se portar no mundo”. Encarada nesse sentido, a Filosofia deixa de ser encarada como simples investigação dos princípios fundamentais da existência para se tornar uma ferramenta real do Homem na busca de sentido para sua vida e seu lugar num mundo que lança sobre ele constantes desafios. Este foi o caminho trilhado pelos estoicos e epicuristas – duas das principais escolas gregas de Filosofia da Antiguidade e que ultrapassavam, em popularidade, as escolas fundadas por Sócrates, Platão e Aristóteles. Este cenário torna-se mais rico com o advento de uma nova religião, que carrega em seu interior novas indagações sobre o Homem e seu destino, misturadas com a crença de um Deus bom e paternal, que pune os maus, recompensa os justos e quer que todos os homens sejam chamados de “seus filhos”. Assim, o Cristianismo dá os...
